Ele
mora na rua da omissão. Finge acreditar em algo que, no fundo, no fundo nem
conhece. Tem falsos amigos. Sua família é feita de expectativas. Odeia seu
pseudo-emprego. Procura sensações e alegrias falsas. Encena interesse. Espera
por algo que vai rejeitar.
Desconfio
de ele já ter sentido algo verdadeiro na vida. Teve medo de sentir novamente.
Tem medo de pensar, de questionar, de perder antes mesmo de ganhar. Só deseja
um Sancho Pança para que sua vida
continue “cômoda”. Ou talvez precise apenas de um animal que o carregue nas
costas... o animal não vai reclamar de nada. Talvez ele esteja certo. Talvez
seja melhor viver com quem diz apenas o que se quer ouvir, com quem vai estar
tão próximo quanto o céu está do inferno. Viver com o que nos tira deste mundo
corrompido, mesmo que por alguns momentos... alguns momentos... momentos.
Coisa
triste viver pela metade...
Coisa
triste não viver...
Letícia Menezes
09 de março de 2012
Belo texto... espero que seja só um texto, caso essa não seja a verdade saiba que estou aqui como seu amigo na responsabilidade de fazer sua vida ser inteira... e intensa.
ResponderExcluirOw meu querido... trata-se sim de um texto... escrevo, sempre existe algo meu, mas o todo não.
ResponderExcluirObrigada por estar aí e estando aí, estar aqui! =)
É, Lettie... Viver sem amor é viver pela metade. Mas o pior mesmo é não viver. Bela mensagem, flor!
ResponderExcluirBeijo,
Ane
Obrigada Ane! Fico feliz que tenham gostado! Beijos
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