Shakespeare foi ignorado e às
vezes até ultrajado pelo neoclassicismo francês. Voltaire o considerava um
bárbaro desconhecido com raros clarões de energia primitiva, e Diderot o
reconhecia como grande escritor, mas
considerava sua obra amorfa. Shakespere foi iconoclasta e quebrou a doutrina
neoclássica da unidade. Os românticos espelhavam-se na ousadia do bardo e
misturavam o cômico e o trágico, introduzindo personagens grotescos no drama. O
teatro francês foi surpreendido com temas e personagens que não pertenciam à
esfera do sublime.
De nosso amor e loucura...
Alguns de nós, eu inclusive, já vimos acalentando a ideia de criar este blog. Fazemos, de certo, parte de um grupo que não se entende como apenas professor, pessoas que criam contos, crônicas, novelas e têm receios de expor suas produções. Somos loucos... loucos pelo ócio mais trabalhoso que existe: escrever Utilizamos as palavras de Clarice Lispector para definir nossa loucura... "Escrevemos porque somos desesperados e estamos cansados, não suportamos mais a rotina de nos ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, nós nos morreríamos simbolicamente todos os dias."
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Shakespeare e os Românticos Franceses
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário